Somos estudantes do Curso de Arquivologia da Universidade de Brasília que buscam, no blog, postar atividades do grupo que terão como base a análise diplomática e tipológica dos arquivos do DEX -Decanato de Extensão da Universidade de Brasília


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Diplomática e Tipologia em ação






As camisas de abadá surgiram a partir da necessidade de se dar maior publicidade a grupos/foliões que se reuniam em carnavais, e que posteriormente essa ideia se estenderia a shows em geral. Os pioneiros a introduzir essa nova ideia em 1993 foram: o designer Pedrinho da Rocha, o músico Durval Lelys e a Banda Eva. O nome abadá tem sua origem nas indumentárias de capoeiristas, e foi uma homenagem a um amigo do designer que participou do projeto. Pensando que a camisa de abadá serve para identificação de um grupo, e pode servir como fonte documental dependendo de um contexto, a análise diplomática e tipológica ajuda na identificação dos caracteres que compõe essa possível fonte documental.

Análise diplomática e tipológica da camisa de abadá do bloco Skina:

Suporte: Tecido;
Forma: Original Múltipla;
Formato: Camisa;
Autor: Fábrica responsável pela produção das camisas e pessoas responsáveis pela confecção do layout da camisa;
Gênero: Iconográfico (possui elementos de identificação) /Imagético/Textual;
Espécie: Camisa;
Função: Identificação do folião/Banda/Bloco;
Data tópica: Luziânia - Goiás;
Data Cronológica: fevereiro de 2009;
Vigência: Dependendo do contexto que se analisa a vigência pode variar. Se considerarmos sua função de identificação para o evento, sua vigência é até o término do show. Se a função é exclusiva de vestimenta, não existe vigência;
Linguagem: Verbal e não verbal;
Tipologia: Camisa de identificação de grupo;
Conteúdo: Imagem, Texto de publicidade do bloco;
Sinais de validação: Não é possível identificar por meio da imagem elementos que possibilitem a diferenciação da camisa original de uma camisa falsificada, contudo acredita-se que a camisa deva possuir elementos que a diferencie de uma possível falsificação, tais como: material têxtil diferenciado, cores das ilustrações encontradas na camisa, entre outros elementos;
Elementos subjetivos:  A confecção do layout da camisa é um elemento subjetivo, a escolha do tipo de material têxtil fica a critérios dos responsáveis pela confecção;
Elementos objetivos: O suporte que carrega as informações pode ser considerado um elemento objetivo, tendo em vista as camisas de abadá são feitas sob material têxtil, porém não é algo que deva acontecer exclusivamente;
Legislação: Não existe legislação regendo a ação de produção de abadás.

Referências bibliográficas:

RUIPÉREZ, Mariano. Tipología y séries documentales: caudros de classificación, cuestiones metodológicas y práticas. Cap 1.1 e 1.2: Las Palmas de Gran Canaria: Anroart, 2007 (Asarca forma, 2)

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